Manaus – Um vídeo mostrando uma briga dentro de uma das lojas em um shopping de Manaus, na zona Norte da cidade, repercutiu nas redes sociais nesse último final de semana. Ocaso aconteceu no dia 13 de outubro.
Dois homens são gravados se agredindo e posteriormente sendo separados por outras pessoas no local. Um dos homens que aparecem no vídeo e ele explicou que a briga começou após ele pedir respeito por sua filha que é diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A mãe conta que foi para o caixa preferencial na loja para realizar o pagamento e detalhou que havia apenas uma pessoa na fila e que a mesma estava fazendo o crediário da loja. Ela chegou a apresentar a carteirinha da criança, que garante o atendimento prioritário.
“Ela estava passando os dados, muitas informações e aquilo dali começou a demorar. Como eu vi que o caixa normal estava fluindo eu avisei os funcionários que a minha filha é autista e que eu precisava de atendimento porque ela tava agitada. Um funcionário falou que atendimento preferencial é só no atendimento preferencial e eu tinha que esperar”, disse a mãe.
A genitora informou ainda que esperou por mais uns 10 minutos na fila e novamente pediu para receber atendimento, o que acabou por ser ignorada. “Eu respirei fundo, aumentei o meu tom de voz e falei ‘moça, a lei mudou em junho, agora é prioridade. A minha filha tem direito a prioridade, vocês tem que respeitar a lei’. Eu aumentei o tom de voz mas em momento algum eu desrespeitei nenhum funcionário”, alegou a mãe.
Ainda durante a entrevista, o casal disse que as pessoas que esperam na fila comum começaram a se irritar com os dois e a partir daí iniciou uma discussão.
O pai conta que estava com a filha quando foi parado por um homem. “Ele para na minha frente e ele fala ‘Ah eu entendo o pessoal ta só trabalhando, mas vocês são abusados, se fosse comigo eu te espancava’, eu fico assustado, a minha filha descontrolada, pergunto pra ele ‘tu ta me ameaçando?’ e é aí que eu levo um soco”, disse o pai.
Durante a confusão, a menina de apenas 3 anos, começou a gritar para que soltassem o pai dela.