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Polícia

Djidja Cardoso morreu devido ao uso de drogas, conclui polícia

Foto: Divulgação

Manaus  – O inquérito que investigava a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, foi concluído e 11 pessoas vão ser indiciadas por participação no caso em que levou ao uso de drogas ilegais em Manaus.

A operação da Polícia Civil do Amazonas, por meio do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), passou a investigar o caso após denúncias de que Cleusimar, Ademar, mãe e irmão da ex-sinhazinha, e alguns funcionários do salão da família Cardoso, utilizavam drogas como Ketamina e Potenay.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular da unidade policial, Djidja morreu em decorrência do uso excessivo das substâncias de uso veterinário. “Eles já faziam o uso de substâncias entorpecentes como maconha, chás, cogumelos e substâncias também sintéticas. Quando Ademar passa a ter um nível de vício um pouco mais avançado, eles decidem encaminhar o Ademar para Inglaterra. Lá em Londres, ele tem contato inicial com a substância que é a Ketamina”, disse o delegado.

A mãe da empresária, buscava formas de consumo das drogas, para descobrir métodos mais rentáveis para uso. “Cleusimar tem vasto conhecimento na área da química, haja vista que é formada por uma universidade aqui do estado do Amazonas”, explicou o titular do 1º DIP.

“Eles almejavam a criação de uma comunidade a partir da compra de um terreno na região Norte de Manaus, afim de criar uma espécie de vila, onde  as pessoas iriam ali residir naquele ambiente, e fazer uso indiscriminado da ketamina, além de de promover os cultos de forma criminosa. Uma comunidade para fins de formentar a prática a seita na utilização desse tipo de substância”, finalizou.

CASO

Dilemar Cardoso Carlos da Silva, Djidja, como era conhecida, morreu aos 32 anos na casa em que vivia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Ela era uma das principais personagens, a Sinhazinha, do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins.

Outros familiares da ex-sinhazinha acusam as pessoas mais próximas a ela de praticar crimes na casa da vítima, inclusive que faziam ‘rituais’ com substâncias ilícitas. Cleomar Cardoso, tia de Djidja, acusou os indiciados de negar socorro à vítima e incentivar seu vício em drogas.

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